quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Curiosidades: Astrologia

Saudações, pessoal!

Como diz o título, hoje falarei sobre astrologia.
Mas não irei discutir sobre a essência da mesma.
Apenas curiosidades que eu tinha e acabei solucionando com uma conversa de mais de três horas. Hahahahahahahahahaha

O que um planeta/astro tem em comum com a minha personalidade?
Como eles são associados aos signos?

Vamos levar em consideração a visualização do Sistema Solar com Plutão incluso. A ordem seria: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.
EI? CADÊ A TERRA?

Como todos nascemos (menos você que é um ET) na Terra, sofremos a influência direta da mesma. Os outros astros exercem influências indiretas. ;)

Vamos lá!

Sol: O mais imponente dos astros rege o mais pomposo dos signos, leão. Está
no centro do nosso sistema solar e é um doador de vida que nos traz desde a ordem até o caos. Ele representa o centro da consciência, a nossa existência única em relação ao mundo. É o princípio da paternidade, integridade e autoridade. Mostra nosso potencial de crescimento, criatividade, vontade e decisão, ou seja, fala da nossa personalidade como um todo.








Lua: Ela tem diferentes fases, assim como os nossos sentimentos. A Lua rege o
signo de câncer, o mais sensível do zodíaco. Ela está diretamente ligada ao conceito do feminino. Representa o princípio da maternidade, a necessidade de fecundar, gerar, nutrir e proteger. Representa também, a partir de sua função receptiva, a memória, com sua capacidade de armazenar as impressões e estímulos do meio ambiente, bem como as imagens e os significados dos fatos passados.




Mercúrio: Ele é o planeta da comunicação e, como não poderia deixar de ser,
rege gêmeos e virgem. No sistema solar, ele está entre o Sol e todos os outros planetas, sendo, portanto, simbolicamente, o elo que liga o nosso “Eu consciente” tanto ao mundo interno como externo. Representa a necessidade do homem de estabelecer comunicação com o meio ambiente, para aprender, se adaptar, trocar e desenvolver sociabilidade. É a nossa capacidade de perceber, fazer associações mentais e classificar o conhecimento.

Vênus: O planeta do amor rege toda a sensualidade de touro e toda a natureza
sensível de libra. Ele está ligado ao lado feminino tanto do homem, quanto da mulher. Como você reage ao amor, o que busca, tudo isso é indicado por Vênus. Ele representa o impulso para a realização do prazer, nossas escolhas e nossos valores. É a necessidade de estabelecer relacionamentos, de desenvolver a cooperação e de conviver com beleza e harmonia.



Marte: Se as mulheres são de Vênus, os homens são de Marte, o regente de
áries. É o “planeta vermelho” que nos lembra a força quente e ígnea da paixão que mobiliza a luta para a realização dos desejos. Representa no mapa astral o nosso guerreiro, a nossa capacidade de agir, o impulso para interferirmos no meio ambiente e enfrentarmos os desafios da vida. Mostra a nossa energia agressiva para a competição e defesa. É o impulso masculino da necessidade de afirmação e projeção da individualidade.

Júpiter: Este é o maior planeta do sistema solar e rege o altruísta sagitário.
Simboliza a consciência solar ampliando-se através dos relacionamentos sociais com seus princípios, costumes e ética. Representa a busca da compreensão da condição humana, o estabelecimento das leis, religiões e filosofia. É a necessidade humana de ordem, moralidade, justiça e saber. É o impulso da expansão para uma evolução espiritual. É a necessidade de romper limites e alcançar novos horizontes.



Saturno: O temido do planeta rege o correto capricórnio. Na mitologia é o deus do tempo, no mapa está relacionado aos nossos desafios, ao nosso amadurecimento e as nossas responsabilidades. Ao contrário de Júpiter, ele representa os princípios do limite e restrição. É a atitude prática e realista diante da vida. É a disciplina e o dever, o planejamento e a lógica. É o planeta da experiência, da cautela e da ambição.

Urano: Ele se diferencia dos outros planetas por ter o eixo de rotação quase
deitado em relação a sua órbita. Por isso, se associa a tudo que é diferente e fora do comum. Urano representa a necessidade de se libertar dos condicionamentos sociais e quebrar os limites representados por Saturno. É o excêntrico, o revolucionário e o inventor dentro de nós. No mapa astral simboliza a intuição mental e a originalidade que nos lança para o futuro e impulsiona a promover as mudanças na vida. É a eletricidade e a tecnologia. Tem como função preservar a individualidade e a independência. Rege aquário.




Netuno: Ele traz o sonho, a imaginação e a ilusão. Como não poderia deixar de
ser, rege peixes. É o desejo que temos de escapar dos problemas cotidianos e nos refugiarmos na fantasia. Representa a sensibilidade que se manifesta na inspiração e na criação artística. É o instinto psíquico para percepção do mundo invisível que desperta a fé mística e a necessidade de se unir ao divino. Netuno é o solvente universal. Tem como função a transcendência do ego e a elevação do espírito humano para o sentimento de compaixão.



Plutão: É o último planeta do sistema solar e tem a órbita mais excêntrica de
todos, tão excêntrica quanto o signo que rege, escorpião. Está ligado aos instintos mais profundos do inconsciente. É a psicologia, a sexualidade e o fascínio pelos mistérios da vida. Mostra como lidamos com o poder, tanto nosso como o dos outros. É a persistência e a obstinação que levadas ao extremo trazem a compulsividade e a obsessão. Representa a nossa capacidade de transformar, regenerar e renascer.


Muitas são as ideologias para os planetas e suas influências nas casas zodiacais e em pontos de convecção e intersecção na vida humana.
Espero que tenha tirado algumas dúvidas (como tirei as minhas ontem).


Boa noite!

Viva o diferente.
Henrique Freitas

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Religiosidade x Espiritualidade

Boa noite, jovens!
Hoje o blog vai tratar de um assunto que mexe com as convicções de algumas pessoas.
Religiosidade e Espiritualidade.
Uma caminha com a outra? São rivais em alguns pontos?

Vamos às definições:

Religiosidade: é uma qualidade do indivíduo que é caracterizada pela disposição ou tendência do mesmo para perseguir sua própria Religião ou a integrar-se às coisas sagradas.


Espiritualidade: é a propensão humana de buscar significado para a vida por meio de conceitos que transcendem o tangível, à procura de um sentido de conexão com algo maior que si próprio.


Então me diz: Qual o motivo de falar sobre religiosidade e espiritualidade?

Já explico!

Existe um grande erro ao se tratar de espiritualidade.
Onde e, quando ser espiritualizado pode significar tudo, menos a procura de uma conexão de si com Deus, o cosmo ou o que quer que seja.

A intolerância religiosa é a ferramenta utilizada para destruir conceitos e criar novos seres lobotomizados.
Espiritualidade e religiosidade são termos que podem ser associados, pois a espiritualidade depende de um direcionamento numa base religiosa, independentemente do conhecimento dessa base.
Estar inserido no termo religiosidade não faz de alguém um religioso, pois a religiosidade aponta determinados segmentos de uma religião específica sem existir a prática da mesma (ida a templos, comemorações de datas da religião, etc.). Um religioso sim, está inserido nos dogmas e práticas de uma religião.

O que quer que seja e quem quer que seja, lute contra o mal que a intolerância e o preconceito trazem.
Somos todos irmãos. Filhos da mesma mãe Terra e do mesmo Criador.

Namastê.


Boa noite.

Viva o diferente.
Henrique Freitas.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Eventos avulso: AnimaRecife

Alô, galerinha!
O final de semana foi bem badalado e bem corrido, por isso a publicação está saindo hoje.

O tema?
Eventos de cultura pop japonesa e afins.

Pra quem não sabe, a cultura pop japonesa tem tomado conta do Brasil há algumas décadas (bem depois da imigração, claro). Essa influência se deu a partir dos tão conhecidos "animês" (os desenhos animados de origem japonesa) e "mangás" (histórias em quadrinho japonesas). Com a imortalização de algumas grandes franquias como Dragon Ball ou mesmo Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya), os "otakus" (como costumam chamar os amantes de animês e mangás) começaram a tomar conta do país.

Dessa maneira, os otakus começaram a marcar presença nos festivais de cultura japonesa que sempre foram promovidos por imigrantes e nisseis (descendentes japoneses) em  estados que possuíam maiores quantidades dos imigrantes e nisseis.

Com o passar do tempo, os festivais de cultura japonesa se tornaram pequenos para a necessidade dos "otakus" e, os eventos de cultura pop japonesa começaram a surgir. Aos poucos, eventos como o AnimeCON em São Paulo, AnimeXtreme em Porto Alegre ou SuperCON em Recife.
Vale salientar que não estou citando os eventos mais antigos, pois não quero revelar minha idade. Hahahahahahahahahahahaha

Bom, o fato é que eu já sou "pai de chiqueiro" em eventos de cultura pop japonesa e fiz o favor de cobrir alguns pontos do AnimaRecife para explicar o funcionamento do evento e, ser crítico com a organização. #soudesses.



Página do AnimaRecife no Facebook

Área COSPLAY

Pra quem não sabe, Cosplay (costume play) é a arte de se fantasiar e encorporar um personagem de filme/livro/desenho, na verdade, não importa a origem. Cosplay é uma brincadeira que vemos constantemente, independentemente da existência de eventos como esses... veja o Carnaval ou o Halloween... grandes exemplos de "cosplay" pela rua.
Quem costura e faz acessórios é chamado de cosmaker (costume maker). Quem encorpora um personagem é o "cosplayer" (costume player).

Com a quantidade de cosplayers crescendo (ou não) a cada evento, é normal encontrar uma "Área Cosplay", onde os garotos e garotas podem trocar suas vestimentas de humanos comuns e se transformarem em um super herói ou num vilão terrível... Na minha época, o melhor e único lugar para se fazer isso era o banheiro. Triste, né?
Mas, hoje em dia, existe uma falta de respeito crescente... muitos cosplayers se trocando no meio do evento, ou garotas que invadem a área masculina ou o inverso. Existe uma falta de coordenação nessa parte. Muitas crianças frequentam esses eventos e seus pais e mães geralmente os acompanham. Essas coisas seriam grandes motivos para que as crianças parassem de frequentar eventos, pois não existe pudor.







Atrações

As atrações principais em eventos (há alguns anos) eram as exibições e campeonatos de AMV's, os concursos livres de cosplays, os campeonatos em karaokê rooms e shows de bandas (geralmente locais) que faziam covers de bandas japonesas específicas ou cantavam músicas de abertura e encerramento de animês.
A grade de atrações dos eventos foi crescendo e dando espaço a campeonatos de card games como Magic, Pokémon e Yugi-Oh!. Hoje também é comum ver campeonato de dança pop coreana (k-pop) ou de jogos como League of Legends.
Nesse ano, as outras atrações trazidas pelo AnimaRecife foram artistas como o Muca Muriçoca, os Irmãos Piologo, Larissa Tassi, Edu Falaschi, Ricardo Cruz e Rodrigo Rossi.



Organização

Me dói falar nesse assunto. Só que não! Hahahahahahaha
Bom, sobre a distribuição do espaço: 90% ok.
Fiquei com pena do pessoal dos stands. Tudo muito avulso.
Sobre a área cosplay: espaço ótimo, mas tinham cosplayers trocando a roupa fora do espaço ideal, o que indica falta de observação da parte dos organizadores e staffs.
Áreas de diversão e afins: gente. Tem campeonato de dança? OK! Mas obrigar as pessoas que querem se divertir com outra coisa já é demais. Desligaram o Just Dance enquanto rolava o campeonato de dança k-pop. Cadê a noção disso? O pessoal do League of Legends graças a Deus não foi perturbado... todos jogaram em paz. <3
Meet and Greeting: Proibiram o Muca Muriçoca de tirar fotos com os fãs no segundo dia porque ele já tinha feito isso no primeiro dia. E, nota social: ELE QUERIA FAZER ISSO! Fico muito perplexo com os mimimis dessa galera que acha que está fazendo uma ótima organização.

Em suma, o evento foi bem organizado, mas falo do estrutural.
Fora isso... desordem em vários pontos e falta de apoio e supervisão em muitos outros. Alô, coordenação! Esqueçam a tesouraria!
Crescemos a cada evento, devíamos melhorar e não piorar.

Abaixo seguem mais fotos dos cosplays e outro vídeo! :)


















Viva o diferente.

Henrique Freitas.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Fobia: Qual o sentido de agredir?

Boa tarde, senhoras e senhores.
É com muito prazer que me disponho a escrever mais uma vez para tod@s.

Se existe uma coisa que a sociedade gosta de fazer é dar nome a algo.
Lembro que na minha época de Ensino Médio recebia vários apelidos por causa da minha cor. Claro que eu não gostava, mas isso me fez aprender a gostar cada vez mais de mim, do jeito que eu sou... e, agora, as crianças de hoje em dia não podem fazer comentários como os que eu ouvia há alguns anos, pois é violência, é bullying.
Tudo bem! Entendo que os pais e mães gostam de proteger seus filhos, mas há algumas poucas décadas, as crianças aprendiam com os conselhos dos pais e com as suas próprias experiências, mas, hoje estamos fadados ao mundo do "já!", onde as minhas necessidades são maiores que as suas e o meu espaço não pode ser invadido por quem quer que seja. O fato é que existe um grande equívoco sobre vários pontos cíveis da nossa sociedade. Voltamos (de novo) à estaca da modinha.

Tudo isso nos leva a concluir que o mundo desenvolveu uma fobia nos relacionamentos sociais.
Mas, e o que é fobia?


Fobia



É uma aversão ou medo psiconeurótico a objetos ou situações particulares. Os dicionários médicos assinalam muitas centenas de fobias. Os nomes das fobias são derivados da conjugação do nome grego que indica a coisa temida ao sufixo fobia (aracno + fobia = aracnofobia ou medo de aranha).

Existem muitos tipos de reação a cada tipo de fobia.
Alguns desmaiam. Alguns mutilam-se. Alguns gritam desesperados.
Mas, a mais desumanizada de todas é a que permite a agressão.
De todas as fobias, a homofobia vem gerando muita polêmica e mortes em todo o mundo. Sabemos, pois, que fobia é um medo que se entranha e cria uma aversão sem tamanho a algo. Mas, por mais incrível que pareça, todas as outras fobias causam reações que agridem ao próprio indivíduo: o portador da fobia.
E, por que essa reação extremista a um grupo de humanos que possuem os mesmos direitos descritos por todas as constituições de repúblicas ou regidos pelas organizações de pautas humanísticas?

Será culpa da religião?
Será culpa da educação paterna?



Não.
E, não.

Homofobia é uma doença. E, como doença, deve ser tratada/trabalhada.
A homofobia pode ser um traço de alienação, ou um traço cultural, ou simplesmente existir em você. Mas, lembra que em outras fobias é impossível agredir o objeto/animal que te causa esse medo/aversão?
A questão é que o tratamento da homofobia se transformou numa prática sanguinária, onde é permitido bater até a morte ou simplesmente mutilar.
Acho que nenhum pai quer ver o filho mutilado.
Acho que nenhuma religião prega o vandalismo e a destruição.

A cada dia crescem os depoimentos de jovens que sofreram agressões sem motivos. E isso me deixa chateado. Me deixa mal saber que a humanidade é tão preconceituosa que não consegue viver e aprender com o passar do tempo.

Ontem, numa conversa com um amigo alagoano, acabei sabendo de um ataque sofrido pelo jovem Valmor Mendonça.
Jovem este que estava curtindo uma festa como todos os outros e que estava curtindo sua companhia. E, pelo simples fato de demonstrar afeto pelo rapaz que estava junto, foi agredido. Em outra oportunidade, e, poucos minutos depois, foi agredido e assaltado por outro rapaz que deveria ser amigo do anterior.
Agora me digam: onde está a homofobia?
Me respondam outra coisa: quem é a vítima?

Sei que é difícil viver em sociedade. Mas é fácil respeitar as diferenças.
E, se não gosta: é só não olhar. É só não ficar perto.
Deus não vai te matar porque hoje você não alcançou a meta de 300 gays mortos por suas mãos.
Preserve-se e cuide da sua própria vida. E deixe que os outros vivam.




Espero que todos tenham a chance de repensar e mudar.
Espero que o mundo seja mais humano.

Boa tarde a tod@s.

Viva o diferente!
Henrique Freitas

Obs.: Abaixo segue o link com o depoimento do Valmor no Facebook para quem puder e quiser ler.
Depoimento do Valmor Mendonça

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Cores: Cromoterapia, Teoria das Cores e Curiosidades

Oi!
Está me vendo bem?!
Não? hmmmmm... Ih! Será que você está com algum problema na captação das cores do espectro visível?

Então, galerinha... o segundo post de hoje é sobre cores.
Existe uma grande crença nos significados de cada cor. Além disso, tratamentos com auxílio das cores foram desenvolvidos para restaurar equilíbrios físicos e emocionais. Bacana, não!?

Vamos lá!

Cromoterapia



A cromoterapia é um tratamento alternativo que consiste no uso das cores para curar doenças e restaurar o equilíbrio físico e emocional do paciente.

Historiadores afirmam que no Antigo Egito, a cor já era utilizada para o benefício do ser humano. No século XVIII, o cientista alemão von Goethe conduziu uma pesquisa a respeito das cores, concluindo que elas têm um determinado efeito: vermelho estimula; azul suaviza; amarelo causa alegria; verde é relaxante.
Contudo, a cromoterapia só chegou ao Ocidente no século XIX. Nos dias de hoje, a terapia é relacionada às sete cores do espectro solar, e normalmente num suporte com uma lâmpada de 25 watts é usada no tratamento, onde é colocado a 5 centímetros da pele, atuando durante aproximadamente 3 minutos.

Essa terapia recebe inúmeras críticas na comunidade científica. Também é muitas vezes ligada com algumas práticas esotéricas como o Feng Shui, os cristais e a astrologia. Em muitos casos, as sete cores usadas na cromoterapia estão diretamente ligadas aos chakras que são considerados campos de energia que influenciam nossas emoções e nossos corpos.


Teoria das Cores




Teoria das cores são os estudos e experimentos relacionados com a associação entre a luz e a natureza das cores, realizados por DaVinci, Newton, Goethe, entre outros.

Em suas pesquisas, Da Vinci afirmou que a cor era uma propriedade da luz e não dos objetos. Mais tarde, Newton estudou a influência do sol na formação das cores no fenômeno da difração (que consiste na decomposição da luz solar em várias cores quando atravessava um prisma e chamou a isso de espectro).

O espectro é formado pela união das cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. As cores que formam o arco-íris. Outra característica do espectro é a formação de um círculo cromático que contém 12 cores diferentes, que ajudam a visualizar as cores primárias, secundárias e terciárias. O branco e o preto são apenas resultado da presença ou ausência de luz, dessa forma, foram designados por cores convencionalmente.

Por fim, os estudos realizados por Goethe influenciaram a percepção subjetiva das cores e a relação entre as cores e a Psicologia e Fisiologia.


CURIOSIDADES

Por incrível que pareça, as cores geram as mais diversas formas de expressão entre os povos. Cada uma com seu significado (seja religioso ou patriarcal). Cada uma com uma mensagem estampada.
Por esse motivo, vou descrever o significado de algumas cores e curiosidades sobre cada uma delas.

Vermelho



Vermelho significa paixão, energia e excitação. É uma cor quente. Associada ao poder, à guerra, ao perigo e à violência. É a cor do elemento fogo, do sangue e do coração humano. Estimula o sistema nervoso, a circulação sanguínea, dá energia ao corpo e eleva a autoestima. É a cor dos signos de Áries e Escorpião.

Amarelo



Amarelo significa luz, calor, descontração, otimismo e alegria. Simboliza o sol, o verão, a prosperidade e a felicidade. É uma cor inspiradora e que desperta a criatividade. Estimula as atividades mentais e o raciocínio. A cor amarelo-ouro (dourado) representa a riqueza, o dinheiro e o ouro. Está associada à nobreza, à inteligência e ao luxo. Amarelo é a cor dos signos de Gêmeos, Touro e Virgem. O signo de Leão está associado ao amarelo-ouro. Em alguns países, o amarelo é a cor do luto.

Azul



Azul significa tranquilidade, serenidade e harmonia, mas também está associado a frieza, monotonia e depressão. Simboliza a água, o céu e o infinito. É utilizado na decoração dos mais variados espaços, favorece exercício intelectual e tranquiliza. O uso do azul em excesso pode trazer sonolência. É a cor dos signos de Aquário, Libra, sagitário e Peixes. Em muitos países, o azul está ligado a ideia de imortalidade.

Laranja



Laranja significa alegria, vitalidade, prosperidade e sucesso. É uma cor quente. Associada à criatividade, pois seu uso desperta a mente e auxilia no processo de assimilação de novas ideias. No Japão, significa coragem e amor. Na Índia, assume o papel de sagrado.

Verde



Verde significa esperança, liberdade, saúde e vitalidade. Simboliza a natureza, o dinheiro e a juventude. Acalma e traz equilíbrio ao corpo e ao espírito. É a cor dos signos de Touro, Libra e Virgem. Os tons mais escuros estão associados ao signo de Capricórnio e os mais claros aos signos de Aquários e Peixes. Na Indonésia, o verde é uma cor proibida. Na Malásia, indica perigo.

Roxo



Roxo significa espiritualidade, magia e mistério. Está ligado ao mundo místico. Transmite a sensação de tristeza e introspecção. Estimula o contato com o lado espiritual, proporcionando a purificação do corpo e da mente, e a libertação de medos e outras inquietações. É a cor da transformação. Os tons de roxo, violeta e anil estão associados aos signos de Sagitário, Aquário e Peixes.


Ufaaaaa!
Muita coisa, não?

Existem mais significados embutidos em cada cor, mas vocês podem conferir aí os significados das cores primárias e secundárias.
Espero que gostem dessa matéria colorida!



Saudações! Boa noite.

Viva o diferente.
Henrique Freitas

Hipster. Hippie. Steampunk... Existe ligação?

Olá pessoal!
Hoje é dia de sincronizar alguns pontos históricos sobre modas que se originaram de movimentos coletivos em pontos diferentes da linha do tempo.

O movimento Hipster



O movimento Hipster teve origem na década de 40. A cultura hipster é marcada pela música independente, por uma sensibilidade variada para a tendência incomum (non-mainstream), saudosismo recorrente e estilos de vida alternativos. Dessa forma, o termo hipster refere-se, frequentemente, a um grupo de pessoas pertencentes a um contexto social subcultural da classe média urbana.
Os interesses do grupo na mídia se direciona a websites (relacionados a música alternativa), revistas e filmes independentes.

A cultura hipster se tornou um mutante de estilos, gostos e comportamentos. Podemos dizer que os hipsters são os maiores ecléticos no mundo. Sendo assim, o hipster acolhe a autenticidade. Alguns se referem aos hipsters como um estereótipo para categorizar e "marketizar" o consumidor da cultura indie.

O fato é que após a década de 50, a força hipster decaiu e foi dando vez a outros movimentos, como o hippie, mas, recentemente, ao final dos anos 90, a cultura hipster renasce com os traços da moda "veterana" ambientada na atualidade. No entanto, parece que muitos hipsters se jogaram às críticas de maneira arrogante, criando perfis não descritos anteriormente. Por isso, certa vez (em julho de 2009), a revista Times publicou a seguinte definição para os hipsters:

"Hipsters são os amigos que zombam de você quando começa a gostar de Coldplay. Eles são as pessoas que vestem camisetas de tela de seda com citações de filmes dos quais você nunca ouviu falar e são os únicos na América que ainda acham que Pabst Blue Ribbon é uma boa cerveja. Eles usam chapéus de cowboys e boinas e acham que Kanye West roubou seus óculos de sol. Tudo a respeito deles é construído exatamente de forma a fazer parecer que eles simplesmente não se importam."

Um tanto exagerado, mas em toda história existem verdades e mentiras. Fato.
E o que vem em seguida?
Segundo a cronologia, os hipsters deram sequência ao movimento cultural hippie. Mas, isso é verdade? Vamos ver! ;)


O movimento Hippie



O movimento Hippie teve origem na década de 60. Foi um comportamento coletivo de contracultura. Na década de 70, o movimento sofreu uma queda de popularidade nos EUA e, em contrapartida, ganhou mais força em países como o Brasil. A frase frase célebre associada ao movimento foi a máxima: "paz e amor". A comunidade tinha o respeito sobre as questões ambientais, prática do nudismo e emancipação sexual como ideais recorrentes.

Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a um socialismo libertário, com um estilo de vida nômade em comunhão com a natureza. Abraçavam os aspectos religiosos orientais (hinduísmo e budismo) e das religiões nativas norte-americanas.

Em aspectos culturais, os hippies eram hipsters despojados. Usavam roupas velhas e naturalmente rasgadas. Preferiam rock psicodélico como "The Beatles", "Led Zeppelin'"e "Jenis Joplin". No Brasil, músicos como "Zé Ramalho" e os participantes do "Movimento Tropikália" (Caetano Veloso, Gilberto Gil, e demais).

E então? Qual a associação?



"Tãdã!"
Como se pode ver na figura, os estilos adotados por hispters são os mais diversos, afinal, possuem uma tendência incomum. Além disso, a origem da palavra hipster e hippie são derivadas do mesmo prefixo: "hip", antes utilizado para denominar os fãs de jazz. Esses cruzamentos entre estilos incomuns e despojados em todas as áreas artísticas (moda, música, cinema, etc.) deram origens a segmentos que são "parentes" com aspectos sociais bem diferentes.


O movimento Steampunk



O Steampunk é um subgênero da ficção científica.
Mas, o quê? UM SUBGÊNERO!?
Isso mesmo.
O Steampunk não é um movimento. É um subgênero da ficção científica que ganhou fama no final dos anos 80, embora o primeiro relato steampunk em livros tenha sido datado dos anos 60.
Essas obras tratam de paradigmas tecnológicos modernos que ocorreram mais cedo que a história real e, assim, são ambientadas no passado. O universo steampunk é baseado em ficções criadas por autores como Júlio Verne.

Este tipo de gênero não é novidade, tanto na mídia quando nos RPGs. Séries, filmes, desenhos e tokusatus como James West, De Volta Para o Futuro III, Full Metal Alchemist e Jiraya, trabalham este período da literatura: viagens sobre trilhos de trens, hotéis flutuantes que navegam em zeppelins e máquinas extravagantes de funcionamento complicado são comumente vistos nessas franquias.

É comum que as obras steampunks sejam ambientadas na era vitoriana (1837-1901), porém o gênero tem se expandido até para cenários medievais e geralmente passeia pelos domínios do terror e da fantasia. Alguns steampunks são apresentados em sociedades secretas e teorias conspiratórias, como também em elementos significativos da fantasia.

E é possível associar Steampunk com Hipster?


NÃO!
NÃO!
NÃO, MESMO!!!

Steampunk não é um movimento. É um gênero de ficção.
A vulgarização da palavra hipster criou preconceitos sobre as maneiras de se vestir.
Acontece que a vestimenta Steampunk SEMPRE é ligada à prática de fantasiar-se.
Não é algo que alguém use diariamente (claro que existe louco pra tudo), mas é algo pra ser divertido e misterioso ao mesmo tempo. Afinal, é uma fantasia que usa pontos antigos e os mistura com acessórios que não condizem àquela época. Um cruzamento do antigo com o novo de maneira icônica.

Então, não confunda um steampunk com um hipster. ;)




Tenham uma ótima tarde!
Abraços.

Viva o diferente.

Henrique Freitas